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Curiosidades

INTERCEPTOR

            Interceptores são carros velozes, preparados cada um a sua maneira para atingir altas velocidas nas estradas, com bastante estabilidade, cada um em sua época, Antigamente usados para perseguição, hoje são um estilo.
             Seu surgimento segundo alguns,  foi nos Estados Unidos, durante a grande depressão, entre osd anos 20 e 30, quando os traficantes de bebidas alcoólicas (moonshine principalmente) enchiam as grandes malas e os bancos traseiros dos carros com caixas de bebidas, forçando o motor e a suspensão. Para adquirir velocidade e estabilidade nas curvas, era necessário adaptar o veículo com peças de outros carros. 

               Cada um procurava a própria receita de mecânica. Por fim o  motorista  se transformava em piloto, mecânico e   contrabandista, claro. Tudo isto para entregar bebidas de madrugada, o mais rápido possível. Era um negócio muito lucrativo, pois as bebidas alcóolicas estavam com a venda proibida em todos os EUA.


               A polícia e os caçadores de recompensa, também adaptaram seus carros para desenvolverem grandes velocidades com boa estabilidade nas curvas, a fim de perseguirem os entregadores de bebidas ilegais. Estes carros eram chamados de interceptores. 






               Deste jogo de gato e rato, surgiram duas coisas muito legais: carros de passeio modificados para corrida (street cars) e carros num estilo porsuit interceptors.
             

               Estas influencias criaram as corridas em pistas de circuito, como a Nascar e aqui no Brasil a Stock car. Os interceptors influenciaram o estilo de carro modificado, veloz e bem aparentado, para rodar pela cidade, mas fritar pneus e arrancar forte, quando preciso.

 
 
               Alguns dizem que a Nascar tem seu surgimento baseado nas corridas chamadas de moonshine running,  que eram realizadas pelos mesmos entregadores de bebida (contrabandistas-pilotos-mecânicos), que acontecia desde a década de 1930.
piloto-mecânico-contrabandista-competidor de moonshine running



 
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         Nos primeiros anos do Opala, o motor quatro cilindros de 2509 cm³ (153 pol³) era basicamente  uma versão 4 cilindros do Stovebolt Americano, originalmente desenvolvido para equipar a linha básica do Chevrolet Nova de 1961.
           Em 1974, com o objetivo de conferir maior suavidade ao Opala,o motor 4 cilindros recebeu alguns aperfeiçoamentos, a saber: aumento do diâmetro dos cilindros, com pistões mais leves, bielas mais longas, virabrequim com menor curso, e volante com maior massa.   
           Com isso, a cilindrada foi ligeiramente reduzida para 2455 cm³ (151 pol³), embora ganhava-se grande suavidade no funcionamento, permitindo-se regimes de rotação mais elevados.
            Este motor ainda passou por mais alguns refinamentos, caracterizando-o como 151-S, com novo coletor de admissão de alumínio, carburador de corpo duplo, e a elevação da taxa de compressão. Essas alterações, visaram tornar o motor mais eficiente e econômico na opção SS.
           Também foi oferecida a opção do álcool como combustível, um biocombustível de menor poder calórico, mas que produz mais potência que a gasolina, por aceitar uma taxa de compressão mais elevada, além de ser menos poluente. Com isso, os Opalas 4 cilindros a álcool, obtiveram acelerações mais rápidas e velocidade final consideravelmente superiores aos modelos a gasolina.
            Para manter uma distinção entre as séries de motores, a GM tinha por costume aplicar uma pintura de diferentes cores aos motores em determinadas épocas, como o verde, que indicava que o motor era o 151S com carburação Weber 446 com corpo duplo, o azul, que indicava o motor 151 com carburador Solex H40 de corpo simples, e o amarelo, que indicava o motor a álcool com carburador Solex H34 de duplo estágio.
          Os motores 4 cilindros dos Opalas são reconhecidos pelo torque, robustez, durabilidade, potencia condizente a que se propõe e com poucas modificações obtém-se elevada potência.


LENDAS URBANAS: CARRO DE BANDIDO


O CARRO PRETO DO TÚNEL REBOUÇAS
            1974, um conhecido bandido chamado Ubiratã Carlos de Jesus Chavez, ou Carlão da Baixada, "tocava o terror" principalmente nos bairros da zona norte do Rio.
 
             Procurado por vários crimes hediondos como assalto a banco, mortes  violenta e  assassinatos com requintes de crueldade e outras atividades ilícitas. 
             Numa dessas noites ele veio à zona sul tentar mais uma seqüência de crimes. Após ter roubado um Opala SS, considerado o carro mais moderno na época, que tinha um pequeno problema, por possuir um motor muito potente, ser muito leve na traseira, o carro derrapava com facilidade e tinha pouca estabilidade. Para correr com os opalas estilo coupê é preciso encher o porta-malas com algo pesado para dar euilíbrio ao carro, tirando o centro de gravidade da frente do veículo. Por essa razão que o Opala era considerado um carro de bandido, porque o porta-malas poderia ter um cadáver, carregamentos grandes de armas ou drogas.

            Na fuga ele pegou o túnel Rebouças que é o caminho mais curto entre a zona sul e a norte, mas na pressa de fugir da polícia,  ele acabou se chocando contra um Fusca, onde uma família estava voltando de um aniversário. O acidente foi de proporções tão grandes ,que o túnel teve que ficar fechado das 10 da noite às 10 da manhã do dia seguinte. No acidente não houveram sobreviventes.

              A lenda se criou quando anos após o ocorrido, pessoas atravessando o túnel ,com seus carros, durante a madrugada, puderam observar através do espelho retrovisor um veículo preto que começava a se aproximar velozmentediretamente para o carro não viam nada e chocavam -se com um veículo bem real à sua frente (o qual não prestaram atenção). Mesmo que tentassem acelerar, nunca conseguiriam fugir do possante carro negro que se aproximava ferozmente.
 
            No fim dos anos 80, após uma grande chuva que ocorreu no Rio, um desabamento de terra deixou vários dias o túnel fechado, então não houveram mais boletins de ocorrência sobre casos de pessoas que batiam por causa de uma aparição fantasma.

              Numa entrevista, pude comprovar uma outra faceta dessa história. Uma pessoa voltava do aeroporto, quando o seu veículo enguiça exatamente dentro do túnel, e o pior, numa curva, local propício a um acidente horrível. Quando de repente um carro negro para em frente ao veículo avariado e deste salta um homem caucasiano, loiro e com roupas brancas; ele lança uma corda para o motorista do carro e fala para ele amarrá-la no para-choque, afim de poder rebocar até o fim do túnel onde tem um posto do DETRAN. Ao chegar lá, o motorista do carro negro desamarra as cordas e assim como chegou ele vai embora. Tirei fotos para o meu projeto, numa madrugada em que o túnel estava fechado para manutenção. O túnel mesmo vazio treme e você sente a vibração de como se carros estivessem passando por lá.

           Naquele posto que fica logo na saída do túnel (direção Cosme Velho - Jardim Botânico) existe muitas fotos do túnel, e até alguns registros de acidente violentos, mas nenhum funcionário soube responder sobre essas histórias, muitas vezes são respostas evazivas ou pode se passar por inexistentes .

Por Guzz Lehmann

 SEGUNDO ESTA REPORTAGEM ANTIGA, EM 1988 RESOLVERAM O PROBLEMA DA SUSPENSÃO TRASEIRA... PARA OS BANDIDOS...






Um belo opala levantando um motoqueiro num sinal de trãnsito. Dá pra notar o chão cheio de terra ou areia. Quem tem um sabe como é difícil  parar um carro pesado, na descida e ainda mais com a pista suja...coitado do motoqueiro...veja o detalhe do tênis voando alto na foto.

Encontrei umas fotos interessantes rodando pela net...